Trabalho em restauro histórico também é coisa de garotas - Elysium Sociedade Cultural

Alex Sandra de Castro, 29 anos, é restauradora de serralheria e ferragens. Atua na obra de restauro do Jockey Club de São Paulo, desde agosto, na restauração da caixilharia.

Alex, como prefere ser chamada, mora em Manaus, onde já trabalhou na restauração do mercado, construção em ferro do século XIX. É sua primeira obra em São Paulo e diz estar gostando da cidade. Alex está alojada num grande quarto com seus colegas, 12 rapazes, e não se encabula. “Antes de trabalhar com ferro, era atendente numa pizzaria em Manaus. Prefiro lidar com as peças de ferro que com o público”, lembra a piauiense de nascimento.

Alex diz que entrou no ramo meio por acaso. “Fui ao Senai, onde queria fazer um curso. Havia o de serralheria e foi o que fiz”. Sobre as mãos, grossas e unhas quebradas pelo trabalho duro, Alex diz não se importar. “Nunca fui mesmo de fazer as unhas”, conclui.

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