Relembre as principais conquistas da Elysium em 2024  - Elysium Sociedade Cultural

O ano de 2024 foi marcado por importantes iniciativas e projetos culturais da Elysium Sociedade Cultural, que contribuíram significativamente para a preservação e valorização do patrimônio histórico e artístico do Brasil. Logo no primeiro mês do ano, o Ministério da Cultura autorizou a captação de R$ 48 milhões por meio da Lei Rouanet para as obras de restauro do Jockey Club de São Paulo, permitindo a continuidade do projeto da Elysium no conjunto arquitetônico, um patrimônio de São Paulo.

Ainda em janeiro, a Elysium, em parceria com a Prefeitura de Salto Veloso, lançou um projeto abrangente para a implantação do Conjunto Cultural Moinho Velosense. O projeto, que inclui o restauro do moinho histórico, a construção de um segundo edifício, a reestruturação do site e das mídias digitais, além de seminários e exposições, está em fase de captação de recursos.

Em fevereiro, a Elysium anunciou o projeto de requalificação do Salão de Rochas e Minerais do Museu de Ciências da Terra (MCTer), focado na preservação e valorização do acervo. O projeto, aberto para captação de recursos pela Lei Rouanet, inclui cursos de capacitação, vagas de estágio e eventos culturais gratuitos para a comunidade.

Em abril, a Elysium Sociedade Cultural e a Prefeitura de Andaraí uniram forças para dinamizar o Parque Urbano de Igatu. O projeto, que está em fase de captação de recursos pela Lei Rouanet, prevê a consolidação das ruínas no Bairro de Luís dos Santos e a implantação do Centro de Referência e Memória de Igatu. O objetivo é preservar a história local e fomentar o turismo cultural na região.

Também em abril, foi iniciada a terceira turma do Ateliê de Artes e Ofícios no Jockey Club de São Paulo. A iniciativa visa formar guardiões do patrimônio cultural, proporcionando uma experiência educativa e transformadora. No mês de maio, os alunos do Ateliê visitaram o Museu das Favelas, uma das muitas visitas culturais oferecidas pelo curso. Além do Museu das Favelas, os alunos também conheceram o Instituto Moreira Salles, Museu do Ipiranga, Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa durante sua formação. Essas visitas fazem parte do Circuito Cultural, proporcionando uma ampla visão dos espaços culturais de São Paulo.

Em maio, a Elysium participou do Festival do Grande Prêmio Jockey Club de São Paulo, com um espaço dedicado ao restauro e uma exposição de móveis restaurados. O evento incluiu a exibição de um vídeo sobre a história do conjunto arquitetônico do Jockey Club, reforçando o compromisso da Elysium em preservar essa história.

Entre 27 e 30 de maio de 2024, o diretor institucional da Elysium, Robson de Almeida, participou do 28º Congresso Internacional de Antropologia de Ibero-América e do I Congresso Internacional de Patrimônio e Paisagem Cultural, em Salto Veloso. Em sua palestra, Robson de Almeida destacou a importância da valorização do patrimônio cultural brasileiro e compartilhou experiências de preservação e restauro de diversos projetos da Elysium.

Durante o primeiro semestre de 2024, a Elysium manteve a exposição “Vaca Profana”, do artista David Lemos, que atraiu a atenção dos visitantes no Parque Cultural Florata. A exposição contou com cinco obras principais, que simbolizam diferentes aspectos culturais e sociais.

No mês de julho, a Elysium realizou uma cerimônia para celebrar a formação de 16 alunos do Ateliê de Artes e Ofícios do Jockey Club de São Paulo. Na oportunidade, Wolney Unes, diretor-presidente da Elysium, destacou que a iniciativa oferece uma formação completa, promovendo tanto o conhecimento teórico quanto a vivência prática. Durante os quatro meses de formação, os alunos do curso de restauro tiveram aulas práticas e teóricas sobre Educação Patrimonial, História da Arte, Fotografia, Levantamento e Diagnóstico Arquitetônico, entre outras disciplinas.

Em agosto, o Museu Casa de Cora Coralina, na cidade de Goiás, foi palco do lançamento do novo romance de Idelmar Paiva, intitulado “Boa Morte”. A obra, produzida pela Elysium Sociedade Cultural, transporta os leitores para um cenário enraizado na história de Goiás, remontando à ocupação inicial pelos bandeirantes, como o célebre Anhanguera, Bartolomeu Bueno da Silva.

Em setembro, Wolney Unes, engenheiro e diretor-técnico da Elysium, foi convidado para palestrar na I Jornada de Art Déco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os inscritos também participaram de uma visita técnica ao Jockey Club de São Paulo, um dos exemplos mais emblemáticos do estilo Art Déco no Brasil. A visita técnica foi conduzida pela arquiteta da Elysium Sociedade Cultural, Jéssica Marques, como parte do simpósio “O Art Déco e suas Representações Arquitetônicas”. O evento contou com cerca de 30 profissionais de arquitetura, representando a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e a Unifesp. Ainda em setembro, foi iniciada uma nova turma do Ateliê de Artes e Ofícios do Jockey Club de São Paulo.

Outro dia histórico foi vivido pela equipe da Elysium em setembro. Em Salvador, a Elysium Sociedade Cultural e a Tira-Chapéu Empreendimentos anunciaram a conclusão da primeira parte do restauro e a abertura ao público do Palacete Tira-Chapéu, no Centro Histórico da capital baiana. O minucioso restauro recuperou detalhes arquitetônicos emblemáticos, como os vitrais na escadaria central, a escada em caracol de madeira torneada e o forro em tela deployé do salão, além da marchetaria do piso no salão de eventos e azulejos decorados.

O Palacete Tira-Chapéu, inaugurado originalmente em 1917, reabriu suas portas após cinco anos de restauro coordenado pela Elysium Sociedade Cultural. Em outubro, o Palacete Tira-Chapéu recebeu o 5º Talk Tira-Chapéu com o tema “ESG: um olhar sobre a revitalização de centros históricos e a melhoria do ambiente urbano”, destacando a importância da sustentabilidade na preservação do patrimônio.

2024 foi um ano de conquistas e avanços significativos para os projetos desenvolvidos pela Elysium. As diversas iniciativas sob a gestão da entidade não apenas preservaram o patrimônio histórico, mas também fomentaram o acesso à cultura e ao conhecimento em várias regiões do país. Que 2025 traga ainda mais realizações e promova a contínua valorização da rica herança cultural do Brasil.

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