Todos os anos, no dia 18 de maio, o Conselho Internacional de Museus (Icom) celebra o Dia Internacional dos Museus (DIM), um evento global que destaca o papel transformador dos museus na sociedade. Em 2025, o DIM escolheu o tema “O Futuro dos Museus em Comunidades em Rápida Transformação”, focando em como os museus podem navegar e contribuir para um mundo que está passando por profundas mudanças sociais, tecnológicas e ambientais.
A Elysium reconhece o papel fundamental dos museus para valorização da história e da cultura. Mais do que espaços de preservação, museus são participantes ativos na formação de comunidades sustentáveis e inclusivas. Os museus apoiam as economias locais ao criar oportunidades de emprego e oferecer programas educacionais que empoderam as comunidades. Ao fomentar a criatividade e abraçar os avanços tecnológicos, os museus impulsionam a inovação e melhoram a acessibilidade. E contribuem para o desenvolvimento urbano sustentável ao atuarem como centros culturais que promovem inclusão, resiliência e preservação do patrimônio cultural.
No Rio de Janeiro, a Elysium Sociedade Cultural, está a frente da requalificação do Salão de Rochas e Minerais do Museu Ciência da Terra – MCTer (Serviço Geológico do Brasil/Ministério de Minas e Energia). A iniciativa visa não apenas a revisão do mobiliário expositivo existente, mas também uma série de ações voltadas para a preservação e valorização do rico acervo ali presente.
Robson de Almeida, diretor institucional da Elysium, enfatiza a importância do projeto, que está aberto para captação de recursos pela Lei Rouanet. “Com mais de 20 mil itens, o acervo do MCTer é um tesouro inestimável. A requalificação planejada inclui ações abrangentes, desde a identificação e catalogação cuidadosa das peças até a revitalização do espaço expositivo, com a implementação de uma nova expografia e a introdução de equipamentos interativos para envolver e sensibilizar o público de forma ainda mais profunda”, afirma Robson.
Criado em 1907, o Museu de Ciências da Terra está situado no bairro da Urca, a poucos metros do Pão de Açúcar, importante corredor cultural e turístico da cidade do Rio de Janeiro, em um imponente prédio de estilo neoclássico tardio, tombado pelo Iphan. Seu acervo conta com mais de 10 mil amostras de minerais (brasileiros e estrangeiros) e de meteoritos, além de 12 mil rochas e 35 mil fósseis catalogados. Sua biblioteca contém em torno de 100 mil volumes de publicações relacionadas à área de geociências, além de uma biblioteca infantil. Nestes espaços são desenvolvidas oficinas e atividades educativas e culturais, proporcionando conhecimento, interação e entretenimento para o público.